Como é construído o mix de lojas de um shopping
A Ancar Ivanhoe constrói o plano de mix de seus shoppings baseado em pesquisas qualitativas com as regiões de influência primárias, secundárias e terciárias do empreendimento. A partir dos dados coletados nessa pesquisa, cruza as informações com os índices de mercado e desenha um planejamento estratégico contemplando a porcentagem de âncoras, megalojas e satélites que o shopping comporta. Decidida a matriz, começa a dar alma ao equipamento, levando marcas que gerem identificação com o público consumidor.
É de suma importância que a administração de cada empreendimento tenha o feeling de olhar sob a ótica do consumidor e perceber as lojas que não tiveram sua empatia naquele shopping, substituindo-a por marcas que gerem identificação e/ou atenda às necessidades de seus clientes. A renovação do mix é vantajosa para ambas as partes, já que o shopping atrai novos consumidores e fideliza os antigos, gerando um fluxo maior.
O equilíbrio no mix é atingido da seguinte forma: cada shopping é trabalhado como um produto que precisa ser percebido pelo consumidor. A gestão de um produto se baseia na conceituação, embalagem e venda. Um shopping center não é diferente. É preciso apenas ser consistente e respeitar cada etapa de desenvolvimento e evitar que o pragmatismo interrompa esse processo.
Para fazer a diferença na experiência do cliente, é necessário um nível de detalhamento enorme e percepção muito aguçada. Com a adequação do mix do shopping, a resposta do consumidor é quase que imediata, já que o mesmo passa a buscar o empreendimento para atender as necessidades e desejos de consumo, entretenimento e serviços.